Vegan Cosmetics – um movimento em crescimento
Num mundo onde a preocupação pela sustentabilidade e pelo que é natural é uma constante, estamos cada vez mais atentos aos produtos que utilizamos no nosso dia a dia. Todas as áreas são sujeitas a questionamentos, desde o vestuário à alimentação, passando pelo que aplicamos na nossa pele. Então, o que é considerado “vegan”? Qual a diferença entre “vegan” e “orgânico”? Quais os benefícios da cosmética orgânica?
O veganismo já tem raízes fortes e a sua tendência é que estas cresçam e sejam ainda mais reforçadas, alargando o seu raio de atuação. Entre connosco neste mundo e descubra mais sobre a temática em voga.
O surgimento do conceito vegan
Donald Watson e a sua esposa Dorothy Morgan, um casal britânico, fundaram o The Vegan Society, em 1944.
O conceito vegan aparece assim, pela primeira vez, sendo utilizado para definir os vegetarianos que apenas recusavam consumir produtos lácteos. Em 1951, a sociedade atualizou o conceito, acrescentando que os humanos devem viver sem exploração animal.
O mercado dos produtos vegan
O mercado dos substitutos da carne cresceu 18% entre 2005 e 2010. Na China, prevê-se um crescimento acima dos 17% entre 2020 e 2025.
Na Alemanha, o número de vegans duplicou para 2,6 milhões, em 2020. É uma das taxas mais altas na Europa. Estima-se que, nos dias que correm, cerca de 80 milhões de pessoas sejam vegan.
No mercado dos cosméticos vegan, estima-se que, em 2019, as suas vendas atingiram os 14 mil milhões de dólares e prevê-se que, em 2029, atinjam os 25,3 mil milhões de dólares. O mercado global de cosmética ronda os 250 mil milhões de dólares.
Produtos vegan vs produtos orgânicos
O veganismo cresceu ao mesmo tempo que as tendências de produtos orgânicos. No entanto, existem diferenças entre os dois conceitos.
Ser classificado como um produto vegan implica que nunca sejam usados animais na sua produção. Já para um produto ser classificado como orgânico, na União Europeia, tem de responder aos seguintes requisitos:
– Sem fertilizantes e pesticidas sintéticos;
– Sem uso de organismos geneticamente modificados;
– Em produção animal, o uso de antibióticos só é aplicado como último recurso;
– Favorecer a produção sustentável que protege a biodiversidade e o ambiente;
– Manutenção de níveis elevados de bem-estar animal.
No mercado da cosmética, fala-se também de produtos classificados como “cruelty free”, que pode gerar alguma confusão com o conceito vegan.
Como explicamos acima, um produto vegan nunca utiliza animais na sua produção, no entanto, os produtos podem ser testados em animais. Já os produtos “cruelty free” nunca são testados em animais, mas podem conter animais na sua produção. É importante clarificar bem esta definição, para podermos escolher os produtos que vão ao encontro das nossas crenças.
Benefícios da cosmética orgânica
Utilizar cosmética orgânica traz várias vantagens, tais como:
– Redução do risco de utilização de químicos agressivos para a pele;
– Menor risco de reações alérgicas, inflamação e outros efeitos secundários;
– Aromas mais frescos e naturais;
– Práticas mais sustentáveis;
– Maior eficácia nos tratamentos anti-idade.
O nosso óleo de pinhão do mediterrâneo é um ótimo exemplo de um produto vegan e orgânico. A sua produção é feita através de um processo sustentável, sem químicos ou aditivos. Conheça esta maravilha aqui.
Fontes:
The Vou; Global Newswire.